E é sentada à beira mar que contemplo todos os teus traços,
Onde tudo parece ser puro até a alma mais triste tem cor,


   A brisa do mar traspassa-te os teus cabelos que hoje vejo-os como pequenas cedas a sobrevoar ao sabor do vento,
   Os teus lábios carnudos também eles têm um sentido para ai estarem,
São eles que me fazem viajar em pequenos sonhos vezes e vezes sem conta.

  Os meus olhos viajam por entre as linhas do teu corpo,
Ficaria a viajar assim até a eternidade.

  Por entre pensamentos tento desencadear o porque que tudo em ti tem um sentido para mim.


  Chamar-lhe Amor?

  Sim!
  Chamo-lhe razão para caminhar, para respirar, para aprender.
  Chamo-lhe amigo, chamo-lhe companheiro.
  Chamo-lhe tudo e não lhe chamo nada, porque o mais importante é saber amar e deixar que te amem.


Andreia Tareja 
Março/2013

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